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23/12/2019 às 13h43min - Atualizada em 23/12/2019 às 13h43min

Governo brasileiro nega envolvimento em ataques a militares venezuelanos

Fronteira do Brasil com a Venezuela, em Pacaraíma, em Roraima

UOL
Imagem: Avener Prado/Folhapress

RESUMO DA NOTÍCIA

Ataque foi sofrido em uma unidade militar da Venezuela na fronteira
Ministro do país vizinho responsabilizou Bolsonaro pela ofensiva
Ministério das Relações Exteriores rebateu a acusação
"O Brasil nega qualquer envovimento no epísódio", respondeu a pasta 


O Itamaraty negou hoje a hipótese de envolvimento do governo brasileiro no
 ataque sofrido ontem por uma unidade militar da Venezuela na fronteira entre os dois países. O episódio foi relatado pelo ministro da Comunicação do país vizinho, Jorge Rodríguez, que responsabilizou o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) pela ofensiva.

"Atenção povo da Venezuela: na madrugada de hoje, um grupo de terroristas armados atacou uma unidade militar fronteiriça no sul da República. Estes criminosos foram treinados em campos paramilitares plenamente identificados na Colômbia e receberam a colaboração do governo de Jair Bolsonaro", escreveu Rodríguez no Twitter.

O Ministério das Relações Exteriores rebateu a acusação. "O Brasil nega qualquer envolvimento no episódio", respondeu a pasta, em nota.

Durante o ataque de ontem, um oficial do Exército venezuelano morreu em confronto. "É com pesar que precisamos informar que no ataque os terroristas mataram um jovem membro do nosso exército bolivariano. Até debaixo das pedras vamos procurar os homicidas fugitivos restantes para que a lei seja praticada em um crime tão covarde", afirmou Rodríguez.

 Armas e mantimentos foram roubados, segundo o ministro do país vizinho, mas as forças de segurança reagiram e conseguiram recuperar o material. Seis suspeitos foram capturados

De acordo com a imprensa local, o ataque e os confrontos ocorreram no município de Gran Sabana, no estado de Bolívar, no sul da Venezuela, e um grupo de indígenas se juntou aos rebeldes.

Até agora, as autoridades não forneceram detalhes do que aconteceu na região, onde o governo venezuelano explora ouro e diamantes e que frequentemente é palco de conflitos armados, principalmente entre grupos criminosos que disputam o controle de territórios por mineração ilegal.

 


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