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12/12/2022 às 09h29min - Atualizada em 12/12/2022 às 09h29min

Caso Rhaniel: julgamento tem início e testemunhas começam a ser ouvidas

Teve início, às 9h desta segunda-feira (12), o julgamento do assassinato do menino Rhaniel Pedro, morto em maio de 2021. O júri acontece no Fórum de Maceió e é conduzido pelo juiz José Braga Neto, da 8ª Vara Criminal da Capital.


Ana Patricia (mãe da vítima), Victor Oliveira (padrasto de Rhaniel) e Wagner Oliveira (irmão de Victor) são acusados do crime. Ana Patricia e Wagner Oliveira foram presos no dia 29 de novembro de 2021, após conclusão das investigações sobre a morte do menino. Victor Oliveira está preso desde junho do mesmo ano, quando a polícia descobriu o envolvimento dele em um caso de estupro contra uma menina de 12 anos, prima de Rhaniel.


A primeira testemunha a ser ouvida é uma vizinha da vítima. Ela foi a pessoa procurada por Ana Patrícia para imprimir as fotos de Rhaniel como desaparecido. 


Durante o testemunho, a mulher disse que a mãe da criança se mostrou preocupada, mas não demonstrava estar desesperada com a situação. Ela relatou, também, que o pai da vítima, que morava em Pernambuco, ligou por diversas vezes e que a mãe não atendia.


Júri adiado


O julgamento dos suspeitos do assassinato do menino Rhaniel acontece, nesta segunda-feira (12), após ser adiado duas vezes. Inicialmente marcado para o dia 16 de novembro, a audiência teve que ser remarcada pois o promotor de Justiça responsável pelo caso, Tácito Yuri, e o defensor público de um dos réus, Arthur Loureiro, estavam com Covid-19. 


Agendado para o dia dois de dezembro, o júri precisou ser adiado novamente pois o advogado Raimundo Palmeira, que faz a defesa de dois acusados, também se infectou com o novo coronavírus.


O caso


O menino Rhaniel Pedro Laurentino da Silva, de 10 anos, desapareceu no dia 12 de maio de 2021 e foi encontrado morto na madrugada do dia seguinte, no bairro Clima Bom, em Maceió. O corpo da criança, identificado por um morador que passava na região, estava próximo a entulhos, no mesmo bairro onde o garoto havia sumido. 


De acordo com o Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió), Rhaniel foi vítima de asfixia por aspiração de sangue, em decorrência de ferimentos provocados por instrumento contundente.


Durante o exame de necropsia, a equipe de medicina legal constatou lesões na região craniana e na face da vítima. A análise cadavérica encontrou ainda hematomas na região do tórax e no interior da boca, a qual teria provocado a asfixia que gerou a morte da criança.




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