Três deles são os mais conhecidos no mercado eleitoral local, até porque nunca deixam de receber o “têm direito”, após o pleito.
Nessa reta final de campanha, eles fazem a festa. São os mais procurados, embora alguns sejam velhos conhecidos da PF – por motivos diferentes, ressalte-se – e andam cercados de “seguranças”.
Mas é no desespero dos candidatos proporcionais mais cotados que eles atuam, e, por óbvio, o dinheiro vai ficando mais caro.
Quanto mais distante o mandato aparece para o candidato, mais próximos eles se tornam dos desesperados. Viram uma espécie de padroeiro das causas “quase perdidas”.
Um deles é só banqueiro informal, o popular agiota. Os outros dois comandam negócios legais e expressivos e se tornaram cada vez mais seletivos com a clientela.
Se tudo der certo para um destes personagens – e der errado para o cliente -, ele vai receber um apartamento na valorizada orla de Maceió – pela metade do preço do mercado imobiliário.
Não terá sido o primeiro.
Há um caso, bastante conhecido no meio, de uma família de políticos local, com grande tradição, que teve de entregar o precioso bem ao “banqueiro eleitoral”.
Estão em jogo, entre outros bens, automóveis caros, fazendas, gado, cavalos de raça etc.
O problema é quando a conta termina sendo paga pelo erário, o que foi detectado fartamente na Operação Taturana.
Lembram-se dela?
Pois é.
(E haja dinheiro!)
Fonte: TNH1/Blog do Riacardo Mota