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30/11/2017 às 09h00min - Atualizada em 30/11/2017 às 09h00min

Polícia Federal faz operação contra fraudes nas obras do Canal do Sertão

Estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão em Maceió, região Metropolitana, Salvador, São Paulo e em Brasília.

- fonte:G1
Marco Fireman - um dos alvos da operação

 

 


A Superintendência Regional da Polícia Federal realiza na manhã desta quinta-feira (30), a operação intitulada Caribdis. No total, estão sendo cumpridos 11 mandados de busca e apreensão expedidos pela 2ª Vara Federal de alagoas, em Maceió, Região Metropolitana além de Salvador, Limeira, em São Paulo e Brasília.

A ação tem objetivo de complementar provas colhidas inquérito policial instaurado com a finalidade de apurar a suposta prática dos crimes de fraude a licitação, desvio de verbas públicas (peculato), corrupção, lavagem de dinheiro e organização criminosa, todos relacionados à obra do Canal do Sertão.

O Canal do Sertão é uma obra hídrica tem como objetivo minimizar os efeitos da seca e promover o desenvolvimento socioeconômico das regiões do semiárido, beneficiando milhares de pessoas. A obra está inserida no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), do governo federal

Segundo a PF, as fraudes concentram mais especificamente nos lotes de números 3 e 4, ambos licitados pelo governo de Alagoas, durante os anos de 2009 e 2014. Dentre os investigados estão o ex-governador Teotônio Vilela (PSDB) e o secretário de Infraestrutura do Estado de Alagoas à época, Marco Fireman, além de outros indivíduos ligados às citadas empresas e órgãos públicos. Os madados estão sendo cumpridos na casa do ex-governador e de Fireman.

O Supremo Tribunal Federal (STF) autorizou a Polícia Federal a utilizar provas decorrentes de colaborações premiadas de pessoas relacionadas à Construtora Norberto Odebrecht. A elas se somaram relatórios do Tribunal de Contas da União, constatando sobrepreço em contrato firmado entre o governo de Alagoas e a referida empresa no montante de R$ 33.931.699,46.

A PF apurou durante a investigação que também houve acordo para a divisão dos lotes da obra com a Construtora OAS.

Todo o material arrecadado será encaminhado à Superintendência da PF em Alagoas, onde será analisado. A soma das penas máximas atribuídas aos delitos citados pode chegar a 46 anos de prisão.

Os detalhes da operação serão apresentados em entrevista coletiva na manhã desta quinta, na sede da PF, no bairro de Jaraguá, em Maceió


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