Preso - Foto: CortesiaPreso no Rio de Janeiro em 2018 após passar dois anos foragido, Jorge Henrique Tenório de Deus teve liberdade provisória concedida na última quarta-feira (10) pela Justiça alagoana. Ele é apontado como mandante do assassinato de um policial militar de Alagoas em 2016, na cidade de Murici. A decisão de soltura foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico (DJE).
No entanto, o processo pelo qual Jorge Henrique ganhou liberdade é outro. Trata-se de um homicídio que ele teria cometido no dia 11 de novembro de 2012, por volta das 12h30, no Centro da cidade de Murici. Ele teria dado um tiro em Antônio Salazar da Silva porque este teria se envolvido em uma discussão com um amigo de Jorge Henrique. Por este crime, ele foi pronunciado a júri popular também no último dia 10.
Quando foi preso em 2018, Jorge Henrique foi apontado pela Polícia Civil de Alagoas como líder de um grupo criminoso que atuava na cidade de Murici cometendo tráfico de drogas e homicídios. Um destes homicídios seria o do policial militar Renato Gonçalves Soares, executado no dia 6 de maio de 2016.
Segundo a polícia, a execução do policial foi ordenada por Jorge Henrique. A vítima teria sido escolhida aleatoriamente, mas com o único critério de ser policial. Tal ação seria uma resposta às investidas policiais na cidade. Jorge Henrique fugiu para o Rio de Janeiro após o crime e, segundo a polícia, chefiava de lá o tráfico de drogas em Murici.
Agora, segundo a decisão da juíza Emanuela Porangaba, Jorge Henrique terá que comparecer em juízo, a cada trinta dias, para informar e justificar atividades. Além disso, deverá comparecer em juízo toda vez que for chamado, mantendo seu endereço atualizado. O réu também está proibido de ausentar-se da comarca sem autorização judicial, não pode cometer qualquer outra infração penal e deve manter recolhimento domiciliar no período noturno a partir das 20h até as 6h e nos dias de folga.
