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19/08/2020 às 14h09min - Atualizada em 19/08/2020 às 14h09min

Conheça as 3 principais ‘mentirinhas’ que as pessoas colocam nos currículos

Segundo pesquisa da Catho, plataforma nacional de empregos, 9 em cada 10 recrutadores já pegaram alguma mentira em currículos de candidatos. Enquanto consultora e coordenadora do Unit Carreiras, Polyana Barbosa já viu muitos casos como esses e aponta que as principais inconsistências vistas em currículos são em relação às experiências profissionais, formação (acadêmica ou técnica) e cargos exercidos.

 

“Tem candidato que coloca que trabalhou em uma determinada empresa com cargo de analista, mas quando ligamos para pegar referências, descobrimos que essa pessoa foi um estagiário. Existem casos também em que determinada graduação ou pós são requisitos para a vaga e a pessoa ainda está cursando e diz que terminou para ser contratado”, destacou Polyana.
 

Não adianta “turbinar” o currículo ou contar uma “mentirinha inocente”, estes exageros sempre aparecem. Um currículo inconsistente, com falta de dados ou até informações mentirosas podem fazer com que o recrutador deixe o candidato de lado, fazendo com que ele perca a chance de ter um ótimo emprego e ainda tenha a sua reputação manchada.

 

“Mentir não é a saída, pois em algum momento o candidato pode ser pego, muitas vezes durante a entrevista, ficando em uma situação constrangedora. Outras vezes é pego quando o recrutador pede referência às antigas empresas. Desta forma, mesmo que seja o melhor candidato para a vaga, que tenha muita experiência e muito conhecimento na área, acaba perdendo a credibilidade, não só para este processo seletivo, mas para outros”, frisou.

 

Como fazer um currículo consistente?
 

Polyana Barbosa reforça que um bom currículo é a porta de entrada para um bom emprego. Para isso, ele precisa ser bem estruturado, com informações claras e objetivas, totalmente direcionado para a vaga em questão.

 

“Se o candidato faz um currículo generalista, apontando para áreas diferentes, interesses diferentes e que nada tem a ver com a vaga, já está perdendo a oportunidade de ser chamado para uma entrevista. É preciso ter um currículo base e, sempre que surgir novas oportunidades, o candidato deve editá-lo, colocando suas habilidades e experiências que estejam ligadas à vaga”, pontuou.

 

Outra dica é aproveitar a oferta de cursos gratuitos nessa época para se qualificar e preencher o currículo com habilidades nas áreas em que o candidato pretende trabalhar.

“Tendo em vista a pandemia, algumas pessoas não têm condições de investir. Neste caso o importante é não ficar parado e buscar os cursos ofertados gratuitamente. Mas atenção: não adianta fazer vários cursos que não tenham a ver com a área que deseja trabalhar, e menos ainda, cursos apenas para pôr no currículo, pois o candidato tem que mostrar que absorveu o conhecimento e é capaz de colocá-lo em prática”, concluiu Polyana Barbosa.





fonte:tnh1.com.br


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